Combate à Falsificação

Os perigos dos medicamentos falsificados

Medicamentos falsificados representam um sério risco à saúde pública. Eles não são inspecionados pelas autoridades reguladoras e, muitas vezes, são fabricados ilegalmente em condições insalubres. Suas fontes são desconhecidas e seu conteúdo é duvidoso.  

Medicamentos falsificados representam um perigo para a segurança do paciente, pois podem conter ingredientes tóxicos, como ácido bórico, polidor de piso e tinta com chumbo. Eles nunca são seguros para consumo e ingeri-los pode ser fatal. 

Infelizmente, a indústria da falsificação está crescendo. Redes criminosas globais produzem e distribuem falsificações em todas as principais áreas terapêuticas, em todas as principais localidades e em mais de 100 países. As vendas de medicamentos falsificados geraram cerca de 200 bilhões de dólares em lucros ilícitos somente em um ano (como por exemplo, em 2006).

Uma carta aberta da Eli Lilly and Company sobre práticas relacionadas aos nossos medicamentos

A Eli Lilly and Company está empenhada em melhorar a vida das pessoas que vivem com doenças metabólicas por meio do desenvolvimento de medicamentos que mudam a maneira como os profissionais de saúde podem tratar essas doenças. O desenvolvimento e todo o processo de aprovações dos nossos medicamentos demonstram nosso compromisso contínuo com esse propósito.

Ao longo da história da Lilly, sempre estivemos comprometidos em oferecer medicamentos com os mais altos padrões de qualidade. Por essas razões, e pensando na segurança dos pacientes que atendemos, queremos falar sobre práticas fraudulentas que estamos observando com o nosso medicamento tirzepatida.

A tirzepatida da Lilly é a única aprovada pelas autoridades de saúde e a Lilly também é a única fornecedora legal da molécula e não fornece qualquer ingrediente ou princípio ativo para farmácias de manipulação ou qualquer outra empresa. No momento, a tirzepatida não está sendo comercializada pela Lilly no Brasil e ainda não há previsão para a chegada do produto no mercado nacional.

Estamos preocupados com a proliferação de vendas online e postagens nas mídias sociais envolvendo versões falsificadas da tirzepatida que podem colocar em risco a saúde dos pacientes. Lembre-se sempre: a Lilly não vende tirzepatida nas redes sociais. Qualquer medicamento da Lilly sendo vendido por anúncio nas mídias sociais é ilegal. Esses produtos podem ser falsos ou estão sendo "revendidos" por indivíduos que os obtiveram por outros meios. Ambas as práticas podem colocar os pacientes em risco.

Quaisquer produtos comercializados como tirzepatida, sem ser da Lilly, não foram aprovados pelas autoridades de saúde. Portanto, ao comprar medicamentos que não tiveram estas aprovações ou obtê-los de fontes não verificadas, você pode estar adquirindo um produto falsificado.

Eles são feitos para se parecerem com os medicamentos autênticos e podem fazer mal à saúde. Globalmente, a Lilly identificou produtos falsificados/manipulados que afirmavam conter tirzepatida com problemas sérios de segurança, como esterilidade e eficácia.

Por ser um medicamento administrado por via subcutânea, a esterilidade se torna uma preocupação de segurança ainda mais crítica. Alguns dos produtos analisados continham bactérias, altos níveis de impurezas, cores diferentes (rosa, em vez de incolor) ou uma estrutura química completamente diferente do medicamento da Lilly. Em pelo menos um caso, o produto nada mais era do que álcool.

É importante lembrar que produtos que alegam conter tirzepatida ou falsificados não são inspecionados pelas autoridades regulatórias e podem ser fabricados em condições insalubres e inseguras. Além disso, podem não conter o princípio ativo, ou conter o princípio ativo incorreto, com dosagens incorretas, ou até mesmo vários medicamentos misturados, o que pode resultar em problemas graves para a saúde.

Também é importante reforçar que não há qualquer outra versão de tirzepatida além da subcutânea. Já foram vistos anúncios de pílulas, comprimidos, chip, spray nasal e outras versões orais de "tirzepatida". Nenhum órgão regulador avaliou a segurança ou eficácia de qualquer administração oral ou nasal da molécula.

Como parte do nosso compromisso de garantir a segurança do paciente, globalmente, a Lilly já começou a tomar medidas legais contra aqueles que alegam falsamente que seus produtos são ou contêm tirzepatida.

Você também pode ajudar a impedir vendas ilegais denunciando produtos suspeitos que alegam conter tirzepatida. Se você estiver preocupado com a possibilidade de ter recebido ou usado versões falsificadas ou manipuladas, entre em contato com seu médico ou procure atendimento médico imediato. Você também pode entrar em contato com a Lilly do Brasil por meio do nosso SAC no telefone 0800 701 0444, pelo WhatsApp (11) 5108-0101 ou pelo e-mail sac_brasil@lilly.com.

PP-TR-BR-0102 – AGOSTO 2024.

Iniciativas de combate à falsificação da Lilly

A Lilly tem o compromisso de promover a inovação médica e, ao mesmo tempo, manter os melhores padrões de qualidade do produto para garantir a segurança dos pacientes.

A Lilly pretende tomar todas as medidas necessárias para proteger a saúde pública. Temos uma equipe interna global de combate à falsificação que investiga os produtos Lilly suspeitos de serem falsificados. Existem procedimentos para identificar as tendências de fabricação e distribuição, para deter a atividade ilegal.

Nenhuma entidade isolada pode impedir a falsificação. É por isso que a Lilly está em parceria com agências governamentais reguladoras e policiais, juntamente com outras empresas farmacêuticas, para oferecer uma estratégia global de combate à falsificação que garanta a segurança do paciente.

Enquanto isso, continuamos a apoiar os esforços educacionais internacionais, unindo forças com organizações não-governamentais, como a Organização Mundial de Saúde, a Associação Mundial de Profissionais de Saúde e a Organização Mundial das Alfândegas, para alertar pacientes e profissionais de saúde sobre os perigos de comprar medicamentos em estabelecimentos não tradicionais.

A Internet agrava o problema criando um mercado global anônimo para o comércio de medicamentos falsificados. Surpreendentemente, quase 97% dos vendedores de medicamentos on-line e 62% dos medicamentos comprados on-line não são legítimos. Com o crescente avanço tecnológico e habilidade dos falsificadores atualmente, é imprescindível que trabalhemos em conjunto com outras organizações para localizar medicamentos falsificados, deter os criminosos responsáveis e proteger os pacientes.